Na campanha de 2024, concentra seus esforços em destacar a importância da equidade no acesso ao diagnóstico e tratamento da doença renal crônica

Considerada uma epidemia silenciosa, a doença renal crônica apresenta nenhum ou poucos sintomas. A manifestação da doença ocorre em sua fase mais agressiva e irreversível: a insuficiência renal crônica, quando os rins param de funcionar.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), entidade organizadora da campanha no Brasil, uma em cada 10 pessoas possuem a doença renal, mas muitas delas nem imaginam ter a enfermidade.

Atenção aos grupos de risco

A doença renal pode ser uma consequência de muitas outras doenças, principalmente da hipertensão arterial (pressão alta) e do diabetes. O descontrole destas patologias pode resultar na perda da função renal.

Além destes pacientes, pessoas que tenham idade avançada, obesidade ou presença de doença renal na família, também devem redobrar os cuidados com os rins e realizar a prevenção, como a realização do exame de creatinina.

Doença sem cura, mas com tratamento

Os doentes renais crônicos que perderam a função renal devem se submeter a uma das Terapias Renais Substitutivas: hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal. A SBN relata o crescente número de pacientes com a doença renal crônica avançada que dependem da diálise no país. Atualmente mais de 140 mil pessoas realizam a diálise, tratamento que substitui as atribuições do rim em nosso organismo.

O paciente que recebe a doação de um novo rim pelo transplante, deixa de necessitar da máquina de hemodiálise para sobreviver. Mas, isso não significa a cura! O transplante necessita da aderência do paciente no uso de medicamentos imunossupressores (que impedem a rejeição do órgão), alimentação e hábitos de vida saudável.